Tenho de admitir, já começa a fartar ver tanta coisa escrita por causa dos crucifixos serem retirados ou não das escolas portuguesas. Na última semana (ou mais) todos os dias se pode apreciar no Público uma crónica do Eduardo Prado Coelho sobre os benditos crucifixos. Ora é para dizer que o tema é um não-tema e não se devia estar a discuti-lo (quando o próprio o faz), ou é para responder ao Bagão Félix, ou é somente para estender mais um pouco o tema porque já vai faltando originalidade. Mas não é só no Público. De facto em todas as publicações portuguesas encontra-mos, sem nos esforçar-mos minimamente, a bela da cruz lá escarrapachada. Constança Cunha e Sá dizia noutro dia que se a retirar-se o crucifixo das salas de aulas também se devia retirar as decorações de Natal das cidades. Que belo exagero digo eu, é que por muito que não se queira, o Natal é cada vez mais uma época comercial e não uma época religiosa. Qual de nós se lembra na altura de trocar as prendas que estamos a imitar a fábula dos Reis Magos? Queremos é o telemóvel novo que dá para tirar fotografias, fazer filmes, e ler o mail, ou o IPod Nano porque é preto e tem estilo e é bom para a ostentação.
Quanto aos crucifixos, tirem-nos ou deixem-nos estar. Primeiramente todos temos de aprender a ser tolerantes.
sexta-feira, dezembro 09, 2005
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