quarta-feira, julho 23, 2003

De todas as vezes que te deixo fico cinzenta. Quando ouço o comboio a avisar que nos vai separar aperto o coração, dou-te mais um beijo e não olho para trás. Vejo-te a andar parado na estação enquanto eu me movo sem me mexer. O resto é angústia. É mais uma tarde triste de despedida. É o pesar de chegar a casa, é o contar os minutos até te ver outra vez.
Mar... Como o mar que abraça, embala, acarinha a vida... Assim és tu.

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